quarta-feira, 21 de maio de 2008

XLVI

um senhora de rosto enrrugado vendia peixes famblados e doces caramelizados numa barraquinha de cachorros-quentes. champagne no meio do dia, é só isso que preciso para acabar de celebrar. casa de máquinas, escada de incêndio, fogos vermelhos no céu, sobre os mesmos lugares da cidade que conheço tão bem, o horóscopo dizia para não me submeter à vontade alheia. você se mudou para uma casa geminada, de dois pavimentos construída em madeira. ainda me recebe ali um tanto desconcertado,logo a mim, você deve saber que eu não me assombro com fantasmas. me mandou passar o dia ali, quem sabe para me apossar. logo eu, que sei que posse se toma bem devagar, devagar. obedeci, por que escolho a quais vontades me submeto. sei de cor as nuances de sua sala monocromática.

Um comentário:

vacante cicerone disse...

ei! como não canso de me emocionar aqui.
bjo