quinta-feira, 8 de maio de 2008

XXXIX

ele esquece canetas esferográficas pela casa, as que traz de presente ou as que deixa sobre os livros ao lado da cama. ela as recolhe como fossem talismãs, sua garantia de que ele está perto, um suspiro e acredita que ele talvez esteja ali pra sempre. no começo da semana, uma caneta encapada de verde - como a chave das correspondências secretas que parecia lhe dizer - cuide bem do que é seu, nunca se esqueça da fragilidade, é por isso que um amor resiste. guardou.

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